A FILHA DO SOL E DA LUA
Mas uma festa estava por acabar. No centro da aldeia, os rapazes e as moças, felizes ao redor da fogueira, riam, cantavam compassadamente batendo os pés no chão, esfregando as mãos como a espantar o frio da noite sem lua.
Kia-Tumba estava afastado do grupo e nem desconfiava que era observado por algumas garotas, completamente alheio ao entusiasmo provocado por sua beleza.
O pai constantemente lhe dizia:
_ Filho, já é tempo de se casar, por que não escolhe uma moça que lhe agrada?
O rapaz ignorava as palavras do pai. Mas cansado de ouvir sempre as mesmas recomendações, resolveu contar seu segredo de muito tempo:
_ Não me agradam essas garotas, não me caso com mulher da Terra.
Perplexo, o pai insistiu:
_ Ora, com quem, então, você pretende se casar, posso saber?
_ Se é mesmo preciso que eu me case, então, quero a filha do Sol e da Lua.
O homem, que já se achava atônito com a notícia primeira, mais ainda se surpreendeu:
_ Quem é que pode ir até o Céu pedir a mão dessa favorita?
_ Quis saber.
_ Não sei, meu velho, não sei, mas é bem certo que não são as da Terra que quero. Se não for a filha do Sol e da Lua, não me casarei com outra.
O pai surpreendeu-se com a convicção do filho e não falou mais em casamento.
Os parentes e amigos tomaram-no por louco e zombavam de sua decisão, mas Kia-Tumba não dava a mínima importância à decisão deles.
O belo Kia-Tumba não estava louco, muito menos delirava. Sua decisão era séria, por isso escreveu uma carta ao Sol.
A carta era um pedido de casamento. Escreveu um pequeno texto bem direto.
Correspondência pronta, mas quem seria o mensageiro? Kia-Tumba saiu de casa a fim de procurar o melhor portador. O belo, então, dirigiu-se ao cervo. Animal arisco, animal veloz, poderia muito bem atendê-lo, por isso perguntou:
_ Voce pode levar esta carta a princesa Dilla, filha do Sol e da Lua?
O cervo, que foi pego de surpresa, respondeu prontamente:
_ Eu?! Não, eu não posso ir até o Céu.
O Rapaz pensou no antílope, animal rápido na corrida, bem poderia ultrapassar a velocidade da luz.
_ Companheiro antílope, você que sempre se mostrou tão solícito, poderia me ajudar?
_ Claro meu querido Kia, que deseja? _ Respondeu o antílope.
_ É preciso que leve ao Céu...
Nem bem terminou a frase e o antílope já lhe negava o pedido:
_ Céu? Que pretende, homem? Que me esborrache nos primeiros metros galgados?
_ É que pretendo me casar com a filha do Sol e da Lua...
E lá seguia seu caminho o antílope, até um pouco decepcionado, com Kia.
Kia-Tumba era um obstinado, por isso recorreu ao falcão. A ave o ouviu, atenta. Virou para direita e para a esquerda, como a observar melhor aquele que tinha feito grandes caçadas com ela há poucos dias. Estava decepcionada com Kia:
_ Não posso ir até o Céu. Só me peça favores que posso fazer, meu amigo_ disse secamente.
Kia-Tumba não esmorecia, os obstáculos pareciam fortificar o ânimo. Foi ao encontro do abutre. A ave estava em seu ninho e mostrou-se surpresa e, meneando a cabeça negativamente, retrucou ao aflito rapaz, dizendo:
_ Posso até conseguir chegar ao meio do caminho, mas com certeza não consigo chegar ao Céu.
O belo solteiro finalmente deixou-se desanimar e guardou a carta numa caixa, pensando: Que essa idéia de casar com a princesa do Céu se dê por encerrada, agora!
O Sol e a Lua precisavam de água e suas escravas desciam para buscá-la nas fontes da Terra. As criadas, que se disfarçavam para não serem reconhecidas pelos homens, foram vistas por uma rã.
A pequenina criatura observava, sem a menor cerimônia, as escravas, mas não se aproximava delas. A rã tinha ouvido falar do estranho desejo de Kia. Foi procurá-lo e o encontrou mergulhado em seus pensamentos e com os olhos perdidos entre as folhagens das árvores. Não sabia o que olhava, fitava o vazio, completamente só...
A rã tirou-o desse estado, colocando-se à sua frente, dizendo:
_ Soube que deseja se casar com Dilla, a filha do Sol e da Lua.
Kia-Tumba voltou-se para a rã.
_ Você quer se comunicar com a bela princesa? _ continuou a rã.
O jovem olhou bem a rã e respondeu sem vontade:
_ Sim, por que?
_ Bem, se me escutar, posso ajudá-lo...
Kia-Tumba mirou bem a asquerosa criatura e só respondeu porque era educado:
_ Quero sim, me casar com a princesa. Escrevi até uma carta, mas não sei como pode me ajudar.
A rã disse com voz segura:
_ Pode me dar a carta que eu mesmo entrego.
_ Como poderá chegar lá em cima, se até mesmo os pássaros não conseguem e nem querem tentar?
A criatura asquerosa esticou o pescoço, os olhos brilharam. Kia-Tumba teve um gesto de repulsa, mas se controlou.
_ Pode confiar em mim que eu darei conta do recado _ comprometeu-se a rã.
O jovem não tinha nada a perder. Foi correndo em casa buscar a carta e a entregou para a rã, mas não sem uma ameaça:
_ Como não estou para brincadeira e deboche, se não conseguir chegar ao Céu, vai levar tremenda surra de que se lembrará pelo resto da vida!
A rã sequer ouviu as últimas palavras, saltando tranqüila correu ao poço onde as escravas do Sol e da Lua vinham buscar água.
Quando ali chegou, pulou n’água e ficou bem quietinha, satisfeita com sua esperteza.
Não demorou muito as criadas do Sol e da Lua chegaram. Repetiram o que sempre faziam: mergulharam os cântaros na água do poço. Quando cheios, os puxaram para cima. Só não desconfiavam que dentro de um deles estava a espertinha rãzinha. Retornaram ao Céu e guardaram os jarros numa grande sala, que servia de reservatório.
Bem no centro da sala havia uma grande mesa redonda. A rãzinha saltou para fora do cântaro, colocou a carta na mesa e foi se esconder no canto mais escuro da sala.
Instantes depois, o Sol entrou e viu a carta.
O senhor mandou chamar as escravas e quis saber:
_ De onde é esta carta? Quem trouxe?
_ Não sabemos, senhor! _ respondeu assustadas.
O Sol então abriu a carta e leu:
“Eu, Kia-Tumba, homem da Terra, desejo me casar com Dilla, a bela filha do Senhor Sol e da Senhora Lua.”
O poderoso senhor achou tremendamente fora do comum o que acontecia.
O Sol não parava de pensar: Esse que quer casar com minha filha, esse Kia-Tumba, é habitante da Terra; eu estou no Céu. Quem terá trazido até aqui esta carta? E, curioso, o Dono do Tempo observava o cômodo, como a procurar alguém.
Apesar de querer trocar idéias, o Sol não flou com mais ninguém, guardou para si o caso e tornou a colocar a carta sobre a mesa.
Quando a água acabou, as escravas se aprontaram para descer à Terra. A rãzinha aproveitou e pulou para dentro da jarra vazia e, sem que elas percebessem, desceu à Terra carregada sobre a cabeça das mulheres.
As escravas cumpriram suas obrigações: chegando ao poço mergulharam seus cântaros, dando tempo para rãzinha pular fora. Esperta como era, esperou as escravas se afastarem para abandonar o poço. Depois, alegre e saltitante seguiu para aldeia.
Dirigiu-se a cabana de Kia-Tumba e bateu à porta do apaixonado. Kia veio abrir e, quando se deparou com a rã, tratou-a com frieza.
_ Veio receber as pancadas merecidas? Ou tem boas notícias para mim? _ disse com ar de esperança.
A rã não se aborreceu e deu o troco:
_ Não, não vai me dar pancada nenhuma porque seu pedido de casamento chegou ao poderoso Sol!
Kia ainda duvidava.
_ E por que não trouxe resposta? Não vejo nada com você.
A rã parecia ter sido pega desta vez. Mas saiu-se com esta:
_ Porque o Sol nada respondeu. Mas se quiser escrever mais uma vez, pedindo agora uma resposta, eu volto ao Céu e entrego a segunda carta.
O rapaz não sabia se acreditava ou não. Tudo era tão engraçado: uma rã. Sim, uma rã que poderia estar brincando com seus sentimentos, mas ela, olha só, que olhinhos horrorosos..., parecia sincera, por isso cedeu e escreveu mais uma vez ao Sol, e a carta tinha mais ou menos este conteúdo: “Já escrevi uma carta anteriormente. Agora envio esta, confirmando: desejo a mão da filha do Sol e da Lua. Esta segunda carta pede, então, seu consentimento”.
A rãzinha partiu direto para o poço.
Ela usou as mesmas artimanhas que da primeira vez: pulou para dentro do poço, esperou que as criadas do Céu jogassem os cântaros na água e, num átimo, já estava sendo carregada aos aposentos do Sol e da Lua.
Quando as escravas saíram do reservatório, a rã repetiu o que já tinha feito antes: pulou sobre a mesa, colocou a segunda carta, e se escondeu no mesmo cantinho.
O Sol entrou, reparou na carta, leu e, mais uma vez, chamou as escrevas que, de novo, responderam nada saber:
_ Somente vocês vão a Terra buscar água, por isso pergunto: Quem trouxe esta carta?
As mulheres se entreolharam, mas foram rápidas e, em uníssono, responderam:
_ Senhor, sabemos que não fomos nós.
O Sol franziu a testa e começou a se preocupar. Quem era o anônimo mensageiro? Quem entrava no palácio assim tão facilmente? Quem está me trazendo essas mensagens? Quem entra e sai sem ser visto? _ Perguntava-se.
Subitamente teve uma idéia, tomou uma folha de papel e escreveu: “Você que me escreve e permanece escondido, mas quer casar com minha filha, leia com atenção: consinto no casamento, desde que venha em pessoa entregar seu presente de casamento”.
Escrito isto, dobrou a folha, deixou-a sobre a mesa e saiu do quarto.
A rãzinha, que tudo via, não perdeu tempo: pulou de seu canto, apanhou a carta, escondeu-se num cântaro e logo voltou com a boa notícia para a Terra.
Assim que Kia-Tumba soube da aprovação do Sol, não se conteve de felicidade: andava de um lado para outro, dançava alegremente, gritava palavras de amor, até que parou para pensar naquele acontecimento fora do comum. E agora?
Todos no vilarejo compartilhavam de sua alegria. A rãzinha, então, pulava feliz diante do noivo da filha do Sol e da Lua.
_ Não sei o que dizer, rã _ Disse Kia e continuou _ Não sei como conseguiu, mas você estava falando a verdade. Vou agora mesmo preparar o presente e você levará imediatamente ao Céu.
A rã concordou e permaneceu atenta.
O feliz Kia juntou numa sacola quarenta moedas de prata e escreveu mais uma carta, a terceira, que transmitia o seguinte:
“Senhor Sol e senhora Lua, este é meu primeiro presente. Fico aqui na Terra providenciando os preparativos do casamento”.
A rãzinha contente e despachada pulou várias vezes diante de Kia, apanhou a encomenda e logo, logo foi para o Céu. Como das vezes anteriores, fez o que tinha para fazer. Colocou a bolsa com as moedas de prata e a carta sobre a mesa e voltou à Terra, escondida no cântaro, carregada pelas escravas.
Nos dias que se seguiram, a rã era a companheira do feliz noivo, trocando idéias com ele. Mais uma vez foi mandada ao Céu, levando uma bolsa cheia de moedas, dessa vez de ouro, presente de Kia, aos futuros sogros.
Presentes oferecidos e aceitos, sogros contentes com as gentilezas e noivo na feliz expectativa de ver seu casamento realizado, só restava marcar a data das bodas.
Kia, entretanto, andava apreensivo e inquieto. Tinha uma idéia que o atormentava. Há vários dias não comia e não freqüentava os amigos. Ficava pelos cantos, solitário e muito quieto, por isso a rãzinha perguntou:
_ Por que a tristeza, Kia? Você tem a melhor das noivas e os mais ricos sogros, o que o está perturbando? _ quis saber a amiga.
Sabendo que podia confiar, o rapaz desabafou:
_ É... é... que tenho, sim, uma noiva e tenho os melhores sogros, mas não sei como vê-la.
_ Como assim não sabe como ver a noiva?
_ É, rãzinha, como terei aqui, comigo, a minha noiva, se não tenho quem vá buscá-la no Céu?
A rãzinha saltitou nervosa. Seus pulos estavam deixando Kia aflito. E ela continuava segura:
_ Ora, essa, e isso é o problema e aflição? Pois bem, não fique mais perturbado, porque posso ir eu mesma e darei o melhor jeito de trazer a noiva.
_ Agradeço, agradeço imensamente _ interrompeu Kia _ você levou as cartas e os presentes, é verdade; mas não creio que seja possível trazer a noiva.
Rãzinha saltitou aborrecida, mas era senhora de si e acalmou o noivo, dizendo:
_ Você não sabe de nada, confie em mim. Durma bem hoje e amanhã... verá do que sou capaz.
Kia se sentiu aliviado e confiante.
A rãzinha deu um largo salto e saiu de sua presença.
Assim que a espertinha rãzinha chegou ao poço, procurou local adequado para se esconder e, pacientemente, ficou aguardando a comitiva de escravas do Sol. Ela sabia que chegariam com suas jarras para enchê-las d’água e retornarem ao palácio do senhor soberano.
A rãzinha pulou no interior de um cântaro e logo subiu ao Céu. Lá, escondeu-se no cantinho de costume e ficou quieta em reflexão. Ela devia cumprir uma missão, Kia-Tumba lhe confiara o destino da filha do Sol e da Lua.
Quando o Sol e todos os habitantes do palácio adormeceram e o ambiente ficou completamente escuro, rãzinha deixou seu esconderijo e correu ao quarto onde dormia Dilla. Olhou na moça, admirou-a bem, aproximou-se do leito, subiu pelas cobertas, pulando e saltitando, alcançou o travesseiro.
Ela pousou, com suavidade, nos olhos da jovem adormecida duas folhinhas verdes.
Eram folhas mágicas, invisíveis aos olhos dos demais. Retiravam a visão de quem as usasse, impedindo que se abrissem as pálpebras.
Ao amanhecer, a bela não conseguiu enxergar, ou melhor, não conseguiu abrir os olhos. Suas pálpebras pesavam e ela pôs-se a chorar um choro sentido, uma choramingas queixosa.
A Lua correu ao quarto da filha com carinho de mãe zelosa:
_ Que você tem minha filha?
_ Não consigo abrir meus olhos e por isso nada vejo!
O Sol acudiu também, mas como não via as folhas, não entendia nada: sua filha até a noite anterior enxergava perfeitamente e agora nada via. Falou aborrecido:
_ Só pode ser feitiço, pois até ontem exergava muito bem...
_ É preciso tomar alguma providência! _ acrescentou a Lua.
_ Como deve ser encanto, é melhor pedir conselho ao feiticeiro.
_ Lembrou o senhor dos Céus.
O Sol ordenou que dois escravos corressem ao encalço do bruxo. Com certeza ele traria alívio e alguma idéia sobre o ocorrido.
Entrando na cabana do bruxo, os dois homens imediatamente relataram o que se passava nos aposentos reais com a filha do Sol e da Lua.
O bruxo ficou em silêncio por uns instantes, murmurou algumas palavras incompreensíveis e sentenciou:
_ A mocinha doente foi escolhida por um homem na Terra. Este jogou-lhe um encanto que posso interpretar dessa forma: “Mandem-me a bela, eu a quero, porque a escolhi como minha mulher. Ela é minha, se não descer a mim, logo morrerá...” então, corram, avisem seu senhor que mande a moça para a Terra o quanto antes. Só assim poderá livrá-la da morte.
Os escravos foram relatar ao Sol as palavras do bruxo.
Rãzinha, que tudo ouvia, sentiu-se empolgada, pois seu plano, de comum acordo com o feiticeiro, dera certo.
Na manhã seguinte, a esperta pulou dentro de um cântaro e desceu a Terra.
Logo que saiu do poço, apressada, melhor dizendo, ofegante de ansiedade, correu entre saltos e pulinhos para comunicar as novidades a Kia-Tumba.
Dirigiu-se a casa , e ele mesmo a aguardava um tanto quanto ansioso.
Rãzinha pôs-se diante do moço e falou e falou quase gritante de tão contente:
_ Alegre-se! Alegre-se, meu amigo, porque a sua noiva chega hoje!
Kia estremeceu de alegria, mas logo se conteve.
Estaria fazendo papel de tolo frente a uma tola rãzinha?
_ Até aqui aconteceu tudo do modo quase previsível. Um pouco impossível, mas não seria loucura continuar essa história? Vá embora pequena criatura, me deixe em paz!
_ Kia por que isto agora?
O rapaz olhou-a com admiração por sentir que, apesar de pequena, ela era bem mais otimista do que ele.
_ Eu estou dizendo a verdade, Kia! E você não quer acreditar que o Sol deu ordem a aranha para que tecesse uma teia resistente e tão comprida que desse para chegar a Terra? Sua noiva virá escorregando de lá de cima até aqui embaixo. Espere e verá se não é verdade o que estou lhe dizendo... dou minha palavra.
E como palavra de rã era para acreditar mesmo, a rãzinha voltou ao poço bem fortificada e, do mesmo modo das outras vezes, escondeu-se na água.
À noitinha, no escuro do tempo, quando tudo é preto bem preto, a aranha cor de prata veio descendo de mansinho, lá do Céu até a beira do poço.
E bem atrás dela, numa formosura sem igual, Dilla, a linda filha do Sol e da Lua, acompanhada de duas escravas, deixava-se escorregar, docemente.
A rãzinha saiu, então, da água, aproximou-se delicadamente da jovem, desprendeu-lhe dos olhos as folhinhas. E a moça pôde em fim abrir os olhos e enxergar.
Assustada, Dilla recuou alguns passos, mas a rãzinha sossegou-a, dizendo:
_ Não tenha medo, não; vou levá-la eu mesma à presença de seu noivo.
A bela confiou prontamente na rã e a acompanhou até a cabana de Kia-Tumba. O jovem não acreditou nos seus olhos: a noiva era mais linda que imaginara.
_ Aqui está, Kia-Tumba! A filha do Sol em toda sua formosura _ anunciou a rãzinha com voz solene.
E assim foi que Kia-Tumba, homem da Terra, pode receber como futura esposa, Dilla, filha do Sol e da Lua.
Essa união foi abençoada pelos raios quentes e poderosos do Sol e pela luz romântica e mágica da Lua.
O Sol aquece os corações e traz vida a todos os seres vivos que habitam a Terra.
A Lua é, em todos os lugares do mundo, um símbolo para os enamorados que se sentem acolhidos em seus desejos, pelo belo astro.
Autor: Carlos Alberto de Carvalho.
Histórias de ouvir da África fabulosa – Editora Imperial Novo Milênio.